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Dentre os alunos da sua turma, quem você escolheria para liderar:
  1. um piquenique: TIAGO por ser  o lider do grêmio.
  2. uma festa dançante: JADSON DUARTE por gosta de música.
  3. um ato religioso: YURI por ser muito religioso.
  4. um grupo de estudo: MATHEUS por ser muito inteligente.
  5. uma greve estudantil: JOHN por ter muita atitude.
  6. uma campanha para arrecadação de alimentos: DALILA por gostar de ajudar as pessoas.
  7. um mutirão para construção de uma casa: TODOS DA SALA pois somos muito unidos.
  8. uma gincana: TIAGO por gostar d trabalhos divertidos.
  9. um aniversário surpresa: DALILA E TAMIRES por gostar de surpresas.
  10. um grupo de dança: LISA E TAMIRES por gostar de dançar.
  11. uma bagunça: CESAR E MARCIO por gostarem de bagunça.


Muitas pessoas falam que dançam PSY, assim como outras dizem dançar HardStyle, Rebolation e outra infinidade de estilos. Uma coisa que sempre me chama a atenção em tudo isso é a falta de conhecimento de algumas delas acerca do que se ouve e o que se dança. PSY, ou Psycodelico Trance não é um estilo de dança, e sim um estilo de musica.

Devido a falta de informação ou informações incorretas, muitas pessoas acabam utilizando nomes e termos que não são totalmente corretos para se referirem a estilos de dança que praticam, ou mesmo estilos de musicas que curtem.  Sendo assim vamos a algumas definições:


PSY / PSYCODELICO TRANCE
Como já foi dito, PSY nada mais é do que um estilo de musica e não de dança. Você não dança, nunca dançou e nunca vai dançar PSY. O que você faz é dançar utilizando a musica eletrônica que pode ser, PSY ou PSY Trance como a base do seu estilo, como a musica que o rege ou que você utiliza para coordenar os seus movimentos.

REBOLATION / FREESTEP
Existem muitas controvérsias a esse acerca desses nomes, mas a titulo de efeito vamos dizer que sim, Rebolation  ou FreeStep é um estilo de dança, na qual geralmente se usa uma musica eletrônica como pano de fundo. Na maioria das vezes a musica utilizada é PSY ou PSY Trance. Então você não dança PSY, você dança Rebolation ou FreeStep.

HARDSTEP
A origem do que popularmente no Brasil é chamado de FreeStep é sem duvida o HardStep. Se deseja saber mais sobre esse estilo de dança, veja o tópico abaixo:


HARDSTYLE
Outra coisa muito comum é um novato dizer que dança HardStyle. Isso sem duvida é um grande erro. HardStyle é um estilo de musica e não de dança. Para saber mais sobre HardStyle, veja o tópico abaixo:


MELBOURNE SHUFFLE
Por outro lado, Melbourne Shuffle é um estilo de dança, que em geral é dançado utilizando-se uma musica eletrônica. Na maioria das vezes a musica utilizada é o HardStyle, daí a grande confusão entre os iniciantes. No começo muitas pessoas com pouca informação acerca do estilo, postaram vídeos em sites como o YouTube em que dançavam Melbourne Shuffle e intitulavam como HardStyle.

Um outro ponto a ser notado e que também costuma acontecer é que, Melbourne Shuffle assim como JumpStyle não são passos de Rebolation, como eu já vi ser mencionado em alguns fóruns e ambos não tem absolutamente nada a ver com esse estilo. Melbourne Shuffle e JumpStyle são estilos de dança independentes, completos e sem ligação alguma com HardStep,  Rebolation ou FreeStep.

JUMPSTYLE
Como já foi citado acima, JumpStyle é um estilo de dança, mas ao contrario do Melbourne Shuffle ele também é um estilo de musica. Portanto nesse caso você pode ouvir JumpStyle, e também pode dançar. Para aber mais sobre esse estilo, veja o post abaixo:



REGULAMENTO
1.         Número de participantes por grupo é de no mínimo 05 (cinco) e de no máximo 08 (oito) integrantes.
2.      O  grupo devera ser incrito pelo lider, que será responsavel pelo grupo 
3.      O dançarino só poderá participar de um único grupo e em uma única categoria.
4.         É obrigatório o respeito mútuo (físico e moral) entre todos os participantes dentro e fora do palco para que todos possam mostrar seu desempenho inclusive em relação aos organizadores e comissão caso contrário os grupos envolvidos estarão sujeitos à desclassificação ou perda de 01 a 10 pontos dependendo da ocorrência e da avaliação da organização e da comissão.
5.         O campeonato acontecerá em duas apresentações em duas data sendo uma ELIMINATÓRIA e uma FINAL, ou seja, todos os grupos irão dançar uma coreografia na eliminatória e caso sejam classificados irão dançar na final, não é obrigatório ter duas coreografia.
6.       O tempo de apresentação é de no mínimo 3,5 (três e meio) minutos e no máximo 05 (cinco) minutos impreterivelmente contados a partir do inicio do CD inclusive com a abertura e ou vinheta, caso a apresentação ultrapasse a tolerância de 03 (três) segundos o grupo será desclassificado.
7.       O tempo de abertura permitido é de no máximo 01 (um) minuto e não é obrigatório ficando a critério de cada grupo fazer ou não e o tema da abertura é livre.
8.    Serão permitidas inserções de efeitos especiais na montagem da música.
9.     Todos os componentes participantes da apresentação do grupo deverão estar no palco no inicio da mesma e em nenhuma hipótese será aceito interferência ou ajuda de pessoas inscritas ou não que estejam na platéia. 
10.      Será permitido o uso de efeitos tipo papel picado etc... mas não é permitido máquinas ou equipamentos para esse fim.

11.     Os grupos serão avaliados por um júri técnico de 03 (três) pessoas escolhidos pela LDCESP, um júri artístico de 05 (cinco) pessoas representadas por integrantes indicados pelos grupos participantes e escolhidos por sorteio e 01 (uma) pessoa escolhida pela organização e comissão da LDCESP para registrar os bônus e penalizações dentro do que rege este regulamento. Observando-se que na apresentação de um determinado grupo não haverá nenhum integrante do mesmo participando da avaliação.

12.     Critérios de avaliação do júri técnico:
01º Jurado – Sincronismo e ritmo – nota de 0 a 10.
02º Jurado – Técnica e grau de dificuldade dos movimentos – nota de 0 a 10.
03º Jurado – Transição e coreografia – nota de 0 a 10.
Fórmula – Soma-se as três notas e divide por três obtendo-se a média final do júri técnico.
13.     Critérios de avaliação do júri artístico:
Cada jurado fará a sua avaliação da apresentação em uma única nota de 0 a 10.
   Fórmula – Elimina-se a nota mais baixa e a mais alta, somando-se as três restantes e dividindo por três obtendo-se a média final do júri artístico
         14.      Figurino – Bônus de 02 pontos. (fica proibido o uso de roupas vulgares).
          
15.      Nota Final:
Soma-se a média final do júri técnico com a média final do júri artístico e em seguida soma-se os bônus (caso tenha) e descontam-se as penalizações (caso tenha) obtendo-se a nota final da apresentação.
16.     Critérios de desempate:
01º - Havendo empate a colocação disputada será dada ao grupo que tiver tido a maior nota do júri técnico.
02º - Continuando o empate a colocação disputada será dada ao grupo que tiver tido a maior nota do júri artístico.
03º - Continuando o empate a colocação disputada será dada ao grupo que tiver menos pontos de penalização.
04º - Continuando o empate e havendo tempo hábil a organização e a comissão podem determinar uma nova apresentação, mas caso não haja tempo disponível para tal recurso o desempate poderá ser feito por sorteio de acordo com determinação da organização e da comissão. Caso haja tempo para uma nova apresentação e este recurso seja usado e ainda assim persistir o empate será então decidido por sorteio.
17.     Caso o grupo não esteja presente na hora de sua apresentação estará automaticamente desclassificado.
18.     Cada grupo deverá entregar os CDs (matriz e cópia de segurança) imediatamente na sua chegada à organização para que o DJ possa verificar se não há nenhum problema. O mesmo deverá estar identificado com nome e a faixa que deverá ser tocada caso tenha mais de uma. Ficam todos cientes que a responsabilidade sobre a qualidade de gravação dos CDs é de cada grupo por isso atentem para uma ótima qualidade de gravação. Caso ocorram problemas tais como risco, falha na leitura etc. por inobservância deste item o grupo será penalizado em 02 (dois) pontos, tendo direito à cópia de segurança, caso este também venha a falhar o grupo será desclassificado.
19.     Irão se classificar para a final os 08 (oito) grupos melhores pontuados de onde sairá o 1º, 2º e 3º lugar.

20. O campeonato tem inscrições limitadas e acontecerá  no patio da escola LUIZ GONZAGA DE FONSCECA MOTA.


Substantivos coletivos
Coletivo é o nome que expressa um grupo de seres da mesma espécie. Exemplos:
acervo obras de arte
álbum retratos, autógrafos, selos
alcatéia lobos
antologia textos
armada navios de guerra
arquipélago ilhas
arsenal armas
assembléia de parlamentares, de membros de qualquer associação
atlas mapas
baixela objetos de servir à mesa
banca examinadores
banda músicos
bando pessoas, aves, malfeitores
bateria de canhões, de instrumentos de percussão, de perguntas
biblioteca livros
bosque árvores
buquê flores
cacho bananas, uvas
cáfila camelos
cambada desordeiros, malfeitores
cancioneiro canções, poemas
caravana viajantes, peregrinos
cardume peixes
caterva desordeiros, malfeitores
cavalgada cavaleiros
choldra bandidos, malfeitores
cinemateca filmes
clero sacerdotes
colégio eleitores, cardeais
coletânea textos, canções
colméia abelhas
colônia imigrantes, bactérias, insetos
comitiva acompanhantes
comunidade cidadãos
congresso parlamentares, doutores
constelação estrelas
cordilheira montanhas
corja ladrões, desordeiros
coro anjos, cantores
discoteca discos
elenco atores
enxame abelhas, marimbondos, vespas
enxoval roupas
esquadra navios
esquadrilha aviões
exército soldados
fardo tecidos, papéis, palha, feno
fato cabras
fauna animais
feixe lenha
flora plantas ou vegetais
floresta árvores
fornada pães
frota navios
galeria objetos de arte
grupo pessoas ou coisas
hemeroteca jornais e revistas
horda bárbaros, selvagens
junta médicos, examinadores
júri jurados, pessoas que julgam
legião anjos, soldados, demônios
manada elefantes, bois, búfalos
matilha cães
miríade insetos, estrelas
molho chaves
multidão pessoas
ninhada pintos, filhotes
nuvem gafanhotos
orquestra músicos
pilhas coisas colocadas umas sobre as outras
pinacoteca quadros
plantel animais de raça, bovinos ou eqüinos
platéia espectadores
praga insetos nocivos
prole filhos
quadrilha ladrões, bandidos
ramalhete flores
rebanho bois, carneiros, cabras
réstia cebolas, alhos
revoada aves
saraivada tiros, perguntas, vaias
seleta textos escolhidos
tripulação marinheiros ou aviadores
tropa soldados, animais de carga
trouxa roupas
turma estudantes, trabalhadores, amigos
universidade faculdades
vara porcos


  Resumo: livro a arte da guerra

Apresentação do Livro
Escrito no séc. IV a.C., há cerca de 2.500 anos, por Sun Tzu, um general e estratega chinês, o livro "Arte da Guerra" continua ainda hoje a ser admirado como fonte de ensinamentos na área da estratégia. De facto, muitos consideram "A Arte da Guerra" como a origem do próprio conceito de estratégia. Apesar de ser um tratado puramente militar, os conselhos e ensinamentos de Sun Tzu são perfeitamente adaptáveis ao mundo das empresas e dos negócios; basta para isso olhar para a concorrência como o inimigo e para o mercado como o campo de batalha.
Capítulos do Livro
O "Arte da Guerra" é composto por treze capítulos, nomeadamente:
1. Planeamento Inicial: coloca a ênfase na importância do planeamento - antes de iniciar qualquer acção é necessário determinar cinco aspectos de fulcral importância: o caminho, o clima, o terreno, a liderança e a disciplina;
2. Condução da Guerra: destaca as consequências internas da guerra e coloca a ênfase na rapidez e eficiência das acções de forma a conservar a energia e os recursos e assim minimizar o desgaste causado;
3. Estratégia Ofensiva: refere a importância de manter intacto o maior número de coisas possíveis - o melhor seria mesmo vencer as batalhas mesmo sem lutar; refere ainda a importância do conhecimento do inimigo e de nós próprios para vencer as batalhas;
4. Disposições (ou O Poder da Defesa): coloca a ênfase na disposição das tropas no terreno e declara que o segredo da vitória está na adaptabilidade e inescrutabilidade.
5. Energia: é relevada a força, ou o ímpeto, a estrutura dinâmica do grupo em acção, a coordenação, a coerência da organização e são apresentados diversos métodos de ataque e defesa;
6. Pontos Fortes e Fracos: destaca a importância de conservar a própria energia e de, em simultâneo, induzir o inimigo a esgotar a sua;
7. Manobras: trata da organização efectiva no campo de batalha e das manobras de combate, ao mesmo tempo que refere outros assuntos de especial importância para o sucesso;
8. As Nove Variáveis: é colocada a ênfase na adaptação, vista como um dos pilares da arte de guerrear; as nove variáveis são:
. Não acampe em terrenos baixos;
. Não ignore a diplomacia em terreno aberto (comunicante);
. Não permaneça em terreno desolado;
. Em terreno fechado, planeie uma fuga;
. Em situação desesperada, lute até a morte;
. Há estradas que não devem ser seguidas;
. Há momentos em que não se deve capturar o inimigo;
. Há cidades que não devem ser atacadas, territórios que não devem ser disputados;
. Há ocasiões em que as ordens do comandante não devem ser seguidas.
9. Marchas ou Movimentações: trata das manobras estratégicas do exército e fala dos três aspectos chave da arte do guerreiro: o físico, o social e o psicológico.
10. Terreno: mais uma vez é colocada a ênfase na adaptabilidade, neste caso às condições do terreno - são caracterizados os diversos tipos de terreno existentes e apresentadas as formas mais adequadas de actuar em cada tipo;
11. As Nove Variáveis do Terreno (ou Nove Regiões): é novamente analisada a questão da adaptação ao terreno. As nove regiões analisadas são: a região de dissolução, a região leve, a região de contenda, a região de tráfego, a região de intersecção, a região pesada, a região ruim, a região sitiada e a região de morte (ou mortal).
12. Ataques com Fogo: faz uma descrição dos cincos tipos de ataque incendiário: o primeiro é atear fogo às tropas inimigas; depois, às suas provisões; em terceiro, queimar os seus transportes; quarto, o seu arsenal e; por último as suas vias de abastecimento. 
13. Utilização de Agentes Secretos: é valorizada a utilização de espionagem como forma de reduzir os custos da guerra e são caracterizados os cinco tipos de espiões: espião local que é contratado entre a população da região em que são planeadas as operações; espião infiltrado que é contratado entre os oficiais de um regime contrário; espião reverso que é um agente duplo, contratado entre os espiões inimigos; espião morto que é o que recebe a missão de levar informações falsas ao inimigo e; espião vivo que é o que vem e vai com informações.


O ROMANTISMO

É hábito meu sempre dizer que a poesia tem a sua época.
Assim as que foram feitas há mais de cem anos ou um
pouco menos, foram consideradas belas. Sim, belas
naquela época. Hoje nada mais representam, servindo
apenas para citações por quem vê no passado fonte
de inspiração. Já pensou o poema quinhentista que
tem início: “ As exaltações ecossistêmicas no eflúvio
odorais, figurantes exalações balsamizadas pelo
tempo, alunissagem passageira do espaço sideral”
(Franley Etall- 1513). Realmente o tempo mudou e
nós o acompanhamos. Hoje predomina o Modernismo,
embora tenha quem pense o contrário. Entretanto, sou
obrigado a reconhecer que alguns poetas que seguem
as tradições poéticas, vem se destacando com belas
poesias. E não podia deixar de publicar nesta página,
uma que achei bela, do poeta e escritor, Antonio Pacheco,
saudosista que busca inspiração no passado e convive
com o presente.
Veja:

 BODAS DE ESMERALDA
(Autor: Antonio Pacheco)

Quarenta anos juntos, comungando
Desafios, derrotas e vitórias,
Escrevendo, com amor, nossas histórias
E as bênçãos de Deu compartilhando.

A velhice, aos poucos, vai chegando,
Trazendo falhas às nossas memórias,
Sem, contudo, apagar as doces glórias
Que nós, unidos, fomos conquistando.

Como bênção de Deus tivemos filhos!
Cada um que nascia, novos brilhos
Enchiam de ternura o nosso olhar.

Hoje, felizes, orgulhosos vemos
Filhos, genros e netos que nós temos
E que enchem de vida o nosso lar!


 Segundo a Lei da gravitação universal, a força de atração entre dois corpos é proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.

F   =   G   \frac{m_1   m_2}{r^2}
A constante de proporcionalidade é chamada {G}   \, constante gravitacional, constante gravitacional universal, constante de Newton, ou coloquialmente grande G. A constante gravitacional é uma constante física fundamental que aparece na lei de gravitação universal de Newton e na teoria da Relatividade geral de Einstein.
Seu valor expressa a atração gravitacional que se produz entre dois objetos de um kg cada um separados por um metro de distância:
Em unidades SI, o valor recomendado em 2002 pelo Committee on Data for Science and Technology (CODATA) para a constante gravitacional é
{G}      \ = (6.6742 ± 0.0010) × 10-11 N m2 kg-2 = (6.6742 ± 0.0010) × 10-11 m3 kg-1 s-2
Outra estimação de autoridade é dada pela International Astronomical Union.
Trata-se de uma das constantes físicas cujo valor é menos preciso. A massa do Sol, como é calculada a partir desta constante é, portanto, também calculada com alguma incerteza. A primeira medição do seu valor foi efectuada por Henry Cavendish, na sua obra Philosophical Translations, de 1798.
A força gravitacional é relativamente fraca. Como exemplo, duas massas de 3000 kg colocadas com seus centros de gravidade a uma distância de 3 metros uma da outra atraem-se com uma força de de aproximadamente 67 micronewtons. Essa força é aproximadamente igual ao peso de um grão de areia.
G, a constante de gravitação universal não deve ser confundida com g (em minúscula), que representa a intensidade da aceleração da gravidade terrestre.


Energia solar



Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica.
No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m² de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo recto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é reflectido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz ultravioleta.
As plantas utilizam diretamente essa energia no processo de fotossíntese. Nós usamos essa energia quando queimamos lenha ou combustíveis minerais. Existem técnicas experimentais para criar combustível a partir da absorção da luz solar em uma reação química de modo similar à fotossíntese vegetal - mas sem a presença destes organismos.
A radiação solar, juntamente com outros recursos secundários de alimentação, tal como a energia eólica e das ondas, hidro-electricidade e biomassa, são responsáveis por grande parte da energia renovável disponível na terra. Apenas uma minúscula fracção da energia solar disponível é utilizada.

Energia do Sol


Distribuição diária média entre 1991-1993 da energia solar recebida pela Terra ao redor do Mundo. Os círculos pretos representam a área necessária para [TNDS]suprir toda a demanda de energia do planeta Terra.
A Terra recebe 174 petawatts (GT) de radiação solar (insolação) na zona superior da atmosfera. Dessa radiação, cerca de 30% é reflectida para o espaço, enquanto o restante é absorvido pelas nuvens, mares e massas terrestres. O espectro da luz solar na superfície da Terra é mais difundida em toda a gamas visível e infravermelho e uma pequena gama de radiação ultra-violeta. [1]
A superfície terrestre, os oceanos e atmosfera absorvem a radiação solar, e isso aumenta sua temperatura. O ar quente que contém a água evaporada dos oceanos sobe, provocando a circulação e convecção atmosférica. Quando o ar atinge uma altitude elevada, onde a temperatura é baixa, o vapor de água condensa-se, formando nuvens, que posteriormente provocam precipitação sobre a superfície da Terra, completando o ciclo da água. O calor latente de condensação de água aumenta a convecção, produzindo fenómenos atmosféricos, como o vento, ciclones e anti-ciclones. [2] A luz solar absorvida pelos oceanos e as massas de terra mantém a superfície a uma temperatura média de 14 ° C. [3] A fotossíntese das plantas verdes converte a energia solar em energia química, que produz alimentos, madeira e biomassa a partir do qual os combustíveis fósseis são derivados.[4]
O total de energia solar absorvida pela atmosfera terrestre, oceanos e as massas de terra é de aproximadamente 3.850.000 exajoules (EJ) por ano. [5]
A energia solar pode ser aproveitado em diferentes níveis em todo o mundo. Consoante a localização geográfica, quanto mais perto do equador, mais energia solar pode sr potencialmente captada.[6]

As áreas de deserto, onde as nuvens são baixas e estão localizadas em latitudes próximas ao equador são mais favoráveis à captação energia solar.Os desertos que se encontram relativamente perto de zonas de maior consumo em países desenvolvidos têm a sofisticação técnica necessária para a captura de energia solar realizações estão cada vez mais importante como o Deserto de Mojave (Califórnia), onde existe uma central de energia solar com uma capacidade total de 354 MW. [7][8][9]
De acordo com um estudo publicado em 2007 pelo Conselho Mundial da Energia, em 2100, 70% da energia consumida será de origem solar.[10]

Tipos de energia solar

Os métodos de captura da energia solar classificam-se em directos ou indirectos:
  • Directo significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem. Exemplos:


    • A energia solar atinge uma célula fotovoltaica criando eletricidade. (A conversão a partir de células fotovoltaicas é classificada como directa, apesar de que a energia elétrica gerada precisará de nova conversão - em energia luminosa ou mecânica, por exemplo - para se fazer útil.)
    • A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado em aquecedores solares.
  • Indirecto significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável. Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de luz do Sol.
Também se classificam em passivos e activos:
  • Sistemas passivos são geralmente directos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxos em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica.
  • Sistemas activos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da coleta. Sistemas indirectos são quase sempre também activos.

 Vantagens e desvantagens da energia solar

Vantagens
  • A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
  • As centrais necessitam de manutenção mínima.
  • Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
  • A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
  • Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.
Desvantagens
  • Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado. A energia para a fabricação de um painel solar pode ser maior do que a energia gerada por ele.[11]
  • Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.
  • Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação atmosférica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
  • Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
  • As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelétrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja).
À semelhança de outros países do mundo, em Portugal desde Abril de 2008 um particular pode produzir e vender energia eléctrica à rede eléctrica nacional, desde que produzida a partir de fontes renováveis. Um sistema de microprodução ocupa cerca de 30 metros quadrados e permite ao particular receber perto de 4 mil euros ano.

 Energia solar no mundo

Em 2004 a capacidade instalada mundial de energia solar era de 2,6 GW, cerca de 18% da capacidade instalada de Itaipu. Os principais países produtores, curiosamente, estão situados em latitudes médias e altas. O maior produtor mundial era o Japão (com 1,13 GW instalados), seguido da Alemanha (com 794 MWp) e Estados Unidos (365 MW)[12].
Entrou em funcionamento em 27 de Março de 2007 a Central Solar Fotovoltaica de Serpa (CSFS), a maior unidade do género do Mundo. Fica situada na freguesia de Brinches, Alentejo, Portugal, numa das áreas de maior exposição solar da Europa. Tem capacidade instalada de 11 MW, suficiente para abastecer cerca de oito mil habitações.
Entretanto está projectada e já em fase de construção outra central com cerca de seis vezes a capacidade de produção desta, também no Alentejo, em Amareleja, concelho de Moura.
Muito mais ambicioso é o projecto australiano de uma central de 154 MW, capaz de satisfazer o consumo de 45 000 casas. Esta situar-se-á em Victoria e prevê-se que entre em funcionamento em 2013, com o primeiro estágio pronto em 2010. A redução de emissão de gases de estufa conseguida por esta fonte de energia limpa será de 400 000 toneladas por ano.

 Evolução da energia solar fotovoltaica

A primeira geração fotovoltaica consiste numa camada única e de grande superfície p-n díodo de junção, capaz de gerar energia eléctrica utilizável a partir de fontes de luz com os comprimentos de onda da luz solar. Estas células são normalmente feitas utilizando placas de silício. A primeira geração de células constituem a tecnologia dominante na sua produção comercial, representando mais de 86% do mercado.
A segunda geração de materiais fotovoltaicos está baseada no uso de películas finas de depósitos de semi-condutores. A vantagem de utilizar estas películas é a de reduzir a quantidade de materiais necessários para as produzir, bem como de custos. Actualmente (2006), existem diferentes tecnologias e materiais semicondutores em investigação ou em produção de massa, como o silício amorfo, silício poli-cristalino ou micro-cristalino, telurido de cádmio, copper indium selenide/sulfide. Tipicamente, as eficiências das células solares de películas são baixas quando comparadas com as de silício compacto, mas os custos de manufatura são também mais baixos, pelo que se pode atingir um preço mais reduzido por watt. Outra vantagem da reduzida massa é o menor suporte que é necessário quando se colocam os painéis nos telhados e permite arrumá-los e dispô-los em materiais flexíveis, como os têxteis.
A terceira geração fotovoltaica é muito diferente das duas anteriores, definida por utilizar semicondutores que dependam da junção p-n para separar partículas carregadas por fotogestão. Estes novos dispositivos incluem células fotoelectroquímicas e células de nanocristais.



Localização, tamanho e clima

A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC.Árvores da floresta amazônica. É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra. Floresta Amazônica.
Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.

Meios de transportes e Zona Franca

O transporte fluvial é ainda o mais importante, mas começa a ser complementado pelas rodovias federais, como a Transamazônica, a Belém - Brasília e a Manaus - Porto Velho. O aeroporto de Manaus tornou-se um dos principais do país em volume de carga embarcada, sendo utilizado para o escoamento da produção das indústrias eletrônicas da Zona Franca, estabelecida em 1967como área livre de importação e exportação. Nessa área, as mercadorias procedentes do exterior não pagam impostos de importação, quando se destinam ao consumo local, às indústrias da região, ou à reestocagem para reexportação.

Economia

A economia é dominada pelo extrativismo vegetal, exercido sobre uma flora com enorme variedade de espécies. Além da seringueira e do caucho, de onde se extrai a borracha, são coletadas a castanha-do-pará, vários tipos de madeira, gomas, guaraná, babaçu, malva e muitas outras. O extrativismo mineral, de gemas e pedras preciosas começa a assumir maior importância, já que a região possui inúmeros recursos, até hoje pouco explorados: ouro no Pará, no Amazonas, em Roraima e no Amapá; ferro no Pará (serra dos Carajás), no Amapá e no Amazonas; sal-gema no Amazonas e no Pará; manganês no Amapá (serra do Navio), no Pará e no Amazonas; bauxita no Pará (Oriximiná, no rio Trombetas, e em Tucuruí), além de calcário, cassiterita, linhita, gipsita, cobre, estanho, chumbo, caulim, diamante e níquel.
Na agricultura, as principais lavouras são as de juta, pimenta-do-reino, arroz, milho, cacau e mandioca. A criação de gado bovino concentra-se na região de Marajó, nos arredores de Porto Velho (Roraima), no Amapá e no norte dos Estados de Tocantins e Mato Grosso. A pesca do pirarucu e de outros peixes serve ao consumo local. Várias hidrelétricas, como as de Tucuruí, no rio Tocantins, no Estado do Pará, e a de Balbina, no Estado do Amazonas, próxima de Manaus, foram construídas.

Desmatamento da Floresta Amazônica

A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.
Incêndio na floresta - Queimada para desmatamento Corte da madeira. Desmatamento da Amazônia.

Povos primitivos

A Amazônia é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos, dezenas de tribos que espalham-se em territórios dentro da mata, mantendo seus próprios costumes, linguagens e culturas, inalterados por milhares de anos. Antropólogos acreditam que ainda existam povos primitivos desconhecidos, vivendo nas regiões mais inóspitas e inacessíveis. As características do clima e do solo da região amazônica, pouco propícias à conservação de materiais, não deixaram muitos vestígios sobre a vida dos povos pré-colombianos. Mas o patrimônio arqueológico é precioso, com registros que chegam a 10.000 a.C. A riqueza da cerâmica, com suas pinturas elaboradas, demonstra que muitos desses povos atingiram um estágio avançado de organização social, sempre guiados por uma forte relação com a natureza.

Folclore

As origens do folclore da região amazônica se perdem no tempo, mas as raízes negras, indígenas e africanas continuam presentes e são encontradas em diversas manifestações culturais, mostrando influência de todos esses povos, transformada em rituais próprios e característicos da região. Na dança, na música como o carimbó, marabaixo e o boi-bumbá.
Tribos Indígenas:
  • Arara
  • Bororo
  • Gavião
  • Katukina
  • Kayapó
  • Kulína
  • Marubo
  • Sateré - Mawé
  • Tenharim
  • Tikuna
  • Tukâno
  • Wai-Wai
  • Yanomami

Chuvas e inundações na bacia amazônica

A bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. Durante os meses de chuva, a partir de dezembro, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isso significa que durante metade do tempo, grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta, cobrindo uma área de 700.000 Km2.

Rio Amazonas

Rios da Amazônia. Em 1541, o espanhol Francisco de Orellana e seus homens navegavam no rio Napo (que desemboca em outro rio maior), a leste dos Andes. Passaram-se meses, e era incontável o número de afluentes que engrossavam as águas do imenso rio. A certa altura, a embarcação é atacada por um grupo de indígenas, que disparam flechas envenenadas. Orellana dá ordem para seus homens desviarem o barco, afastando-o do alcance dos índios. Após safar-se do perigo, Orellana, impressionado com o aspecto dos indígenas, que acredita serem mulheres, lembra-se das Amazonas - as guerreiras da mitologia grega - e batiza o rio que passa a se chamar rio das Amazonas.
O rio Amazonas começa no Peru, na confluência dos rios Ucayali e Maranõn. Entra no Brasil com o nome de Solimões e passa a chamar-se Amazonas quando recebe as águas do rio Negro, no interior do Estado do Amazonas.
No período das chuvas, os rio chega a crescer 16 metros acima de seu nível normal e inunda vastas extensões da planície, arrastando consigo terras e trechos da floresta. Sua largura média é de 12 quilômetros, atingindo freqüentemente mais de 60 quilômetros durante a época de cheia. As áreas alagadas influenciadas pela rede hídrica do Amazonas, formam uma bacia de inundação muito maior que muitos países da Europa juntos. Apenas a ilha do Marajó, na foz do Amazonas, é maior que a Suíça.
O rio Amazonas conta com mais de 1.000 afluentes e é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20% de toda a água presente nos rios do planeta. Têm extensão de 6.400 quilômetros, vazão de 190.000 metros cúbicos por segundo (16 vezes maior que a do rio Nilo). Na foz, onde deságua no mar, a sua largura é de 320 quilômetros. A profundidade média é de 30 a 40 metros.
O rio Amazonas disputa com o Nilo o título de maior rio do mundo, mas é imbatível em volume d'água. Recebe cerca de 200.00 Km2 água por segundo e, em alguns pontos, o rio é tão largo que não dá para ver a outra margem.

Pororoca

Na foz do rio Amazonas, quando a maré sobe, ocorrem choques de águas, elevando vagalhões que podem ocasionar naufrágios e são ouvidos a quilômetros de distância, é a pororoca.
O volume de água do rio Amazonas é tão grande que sua foz, ao contrário dos outros rios, consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros. O oceano atlântico só consegue reverter isso durante a lua nova quando, finalmente, vence a resistência do rio. O choque entre as águas provoca ondas que podem alcançar até 5m e avança rio adentro. Este choque das águas tem uma força tão grande que é capaz de derrubar árvores e modificar o leito do rio.
No dialeto indígena do baixo Amazonas o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato, poroc-poroc, que significa destruidor.
Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas. Acontece nos estuários rasos de todos rios que desembocam no golfo amazônico e no rio Araguari, no litoral do Estado do Amapá, e também nos rios Sena e Ganges.

Rio Negro

Suas águas são mesmo muito escuras. Isso acontece por causa da decomposição da matéria orgânica vegetal que cobre o solo das florestas e é carregada pela inundações.
Como a água é muito ácida e pobre em nutrientes, é este processo que garante a maior parte dos alimentos consumidos pela fauna aquática.

Rio Solimões

Quando o rio Solimões se encontra com o Negro (ganhando o nome de rio Amazonas), ele fica bicolor. Isso acontece por que as águas, com cores contrastantes, percorrem vários quilômetros sem se misturar.

Amazônia, Qual é O Nosso Futuro?


A soberania nacional está ameaçada na Amazônia?


No futuro existirão riscos para a soberania brasileira na Amazônia?
A região amazônica, principalmente a floresta, sempre foi assunto na pauta internacional. Desde o primeiro ciclo da borracha, com seu auge entre 1879 a 1912, e o outro entre 1942 e 1945 durante a II Guerra Mundial (1939-1945), os interesses internacionais e cobiças são comuns pela região.
Alguns mitos como "A floresta amazônica é o pulmão do mundo", já caíram por terra a partir de estudos, especialmente um feito entre 1992 e 1993 por onze pesquisadores, entre eles três brasileiros. Independente deste fato, asriquezas existentes na região são impressionantes e alguns fatos recentes têm marcado a polêmica em torno da soberania brasileira e a espoliação da região amazônica.
O general Lessa, ex-comandante na região, faz uma peregrinação pelo país mostrando ameaças e riscos ao Brasil com conhecimento de causa. Vale a pena ver os dados por ele apresentados e a polêmica apresentada, pelo menos para reflexão.
Alguns fatos marcantes na região amazônica:
·Dos 856 milhões de hectares que compõem a área do nosso território brasileiro, 350 milhões de hectares são floresta amazônica, ou seja, 41% do território nacional.
·O maior banco genético do planeta está lá
·As riquezas do subsolo vão desde o petróleo e gás natural, até o alumínio e o nióbio, passando por ouro e diamante, ou seja, o território é riquíssimo existindo praticamente todos os tipos de minerais e minérios de forma comercial para exploração
·O Brasil detém 20% da água doce na superfície do planeta, destes, 80% estão na bacia amazônica. A água terá um valor inclaculável em futuro próximo.
·A região ainda conta com potencial agrícola, de turismo e de extrativismo. Evidente que falamos de sustentabilidade ambiental e econômica.
·Segundo especialistas, as riquezas poderiam render ao Brasil o seguinte, em US$/Ano:
Petróleo 650 bilhões
Medicamentos e cosméticos 500 bilhões
Agricultura e extrativismo 50 bilhões
Minérios 50 bilhões
Carbono 19 bilhões
Turismo 13 bilhões
Madeira 3 bilhões
TOTAL 1,28 Trilhão
Fonte: Palestra do General Lessa – A realidade da Amazônia- Soberania ameaçada, farsa ou realidade?
A questão não pode ficar restrita a nossa geração, ou a dos nossos filhos. Daqui a cinqüenta ou cem anos, como ficarão todas estas riquezas? A cobiça externa tende a aumentar quando a humanidade enfrentar problemas ambientais previstos, mais sérios e complexos.
Sabemos hoje que a Amazônia sofre uma ação predatória e ilegal do homem. O desmatamento é uma delas. A questão fundiária com o argumento de terras indígenas é outro ponto que deve ser olhado com cuidado. A exploração de riquezas minerais e da biodiversidade é pública e notória, sem controle ou ingerência do governo. Contrabando é chavão por lá, todos os tipos.
Segundo dados mostrados na palestra do general Lessa, existem cem mil ONGs (organizações não governamentais) atuando na Amazônia. A grande maioria com laços e recursos externos. Estas ONGs muitas vezes estão camufladas para atender interesses estranhos aos nacionais, isso também já é sabido e confirmado por autoridades e políticos na região.
O local é problemático em sua vizinhança, conflitos históricos entre a Venezuela e a Guiana, litígios entre o Brasil e a Bolívia e a instabilidade política dos nossos vizinhos são motivos de alertas constantes, tanto nas matérias políticas como militares. A tudo somam-se os problemas do narcotráfico e contrabando, as contendas ambientais e fundiárias, o vazio demográfico, os interesses e pressão internacionais crescentes sobre a região agora, mais ainda no futuro.
Precisamos pensar urgentemente com mais cuidado na Amazônia. Antes de ser patrimônio da humanidade como dizem e defendem alguns, ela é patrimônio nacional.
É previsível que a água será fonte de riqueza e disputas no futuro, alguns países como Canadá e Austrália já compram água como petróleo. A crise mundial por falta de água potável já é uma realidade em diversos países sendo discutida em foros mundiais.
A Amazônia além de seu rico e poderoso subsolo terá que ser olhada pelo aspecto hídrico e sua importância estratégica no futuro da nação.
Recentemente saiu a DECLARAÇÃO DAONUSOBRE DIREITOSDOSPOVOSINDÍGENAS – de 13 set 2007, aprovada pelo Brasil e não ratificada pelos EUA, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. Nota-se que estes países têm problemas com as nações indígenas também e não referendaram a Declaração que pode expor juridicamente a soberania. Detalhes mais técnicos desta situação estão também na palestra do General Lessa e são comoventes.
Tentar impedir o crescimento econômico da região pelos embates ambientalistas ou baseados na celeuma indígena é insensato e devaneador. Não podemos impedir a evolução da região, mas ela deve ter sustentabilidade e atender aos quesitos ambientais, no mínimo. Pode ser esta, umas das formas que vão preservar os interesses e a soberania brasileira na região.
Convenhamos, para uma população dita indígena, com 15 mil habitantes, muitos aculturados, a luta por 22 mil hectares de reserva no território de Roraima é um absurdo. Basta ver quem está por trás desta luta, as riquezas do subsolo e da superfície na área em lide para saber os reais interesses que se escondem nessa luta de preservação da cultura nativa. Esta é a situação da reserva Raposa Serra do Sol. Pasmem, mas 46% da área do estado de Roraima são compostos por áreas indígenas e ambientais. O processo em curso, em fase julgamento no STF pode ser um divisor de águas nesta guerra de interesses estrangeiros e contraditórios que envolvem a Amazônia com suas riquezas e a questão das reservas.
O General Lessa traz uma controvérsia, afinal a Amazônia está sendo ameaçada ou não? Normalmente uma minoria atuante consegue fazer mais estragos que a maioria omissa e silenciosa. Isso pode estar ocorrendo de forma silenciosa na guerra pelas preciosidades amazonenses.
A virtude estará sempre no meio, mas os problemas futuros, por pressão internacional principalmente, na Amazônia são irrefutáveis. O movimento em curso pode até ter caráter nacionalista e julgado por alguns extremista, mas é fato que a sociedade deve se manifestar e acompanhar o desenrolar dos episódios.
Precisamos ficar atentos ao que está ocorrendo por lá, com os argumentos do general Lessa ou não. Os protagonistas e suas origens, as ameaças e as oportunidades devem ser identificadas e debatidas.
Isso não é questão de governo, é assunto de estado. As futuras gerações, não nossos netos, mas os netos destes poderãosofrer as consequências dos erros cometidos agora.
O preço da liberdade é a eterna vigilância, o da soberania deve ir pelo mesmo caminho, mas sempre com a antecipação de fatos e ação enérgica quando necessária.